Quarentão com cara de novinho
2019 não vai terminar sem a volta
do Fanzine Fécum, que é um clássico dos Fanzines.
Ele começou a ser publicado
em 1979, pelo desenhista Sérgio Júnior; Em pouco tempo, ganhou as máquinas de
xérox de escolas tradicionais do Rio de Janeiro
e cresceu tanto, a ponto de chegar em terras portuguesas e a ter
tirinhas publicadas em diversos outros Fanzines.
Sérgio Júnior hoje é homem feito.
Mas na época desse boom, era apenas um quase
adolescente. Muito observador , começou a retratar no papel, os jovens
magricelos e cabeludos que circulavam na noite do bairro de Maria da Graça, no
subúrbio do Rio de Janeiro. Assim surgiu o Fécum – um roqueiro cabeludo que
passava o dia inteiro fumando. Inicialmente ele não falava, mas aos poucos, foi
se tornando falante. E o Fécum já fez o Sérgio Júnior levar bronca no colégio
de Freiras em que estudava , e o pai dele, foi chamado na Escola.
Imaginem, só a confusão.
Em 2009, o Fécum deu uma parada.
Tirou férias! O personagem ficou congelado
e voltará com a mesma idade, avançando no tempo. Mas aviso: continuará viciado
em Grapette.
Mas esse ano, voltará a
atividade. Já tem capa de Júlio Shimamoto, vai ter vídeo e Cd com 19 faixas musicais
com as preferidas do Fécum . Sérgio Júnior já fez dança folclórica portuguesa,
fanzine de poesia.. mas o Fécum foi o que veio para ficar .
E para saber todos os detalhes,
Agata Désmond - Coordenadora da Gibiteca
Edmundo Rodrigues, conversou com Sérgio
Júnior, o Pai do Fécum.
Em pauta: o passado, presente e futuro, no Memória Hq.
A entrevista ficou tão boa que a dividimos em dois áudios.
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